quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Voluntária se une a faculdade ao combate à Violência no Trânsito
 Desde a morte trágica da mãe, Suzana Marques tomou para si a missão de combater a violência no trânsito. Se uniu a outros que também perderam entes queridos, participa de grupos de apoio e luta ao combate contra a violência no trânsito.

Este ano, a voluntária se uniu a Estácio para lançar a camiseta da Ação Contra Violência de Trânsito, “Respeite a Vida Dirija com Responsabilidade” e com isso conquistar mais seguidores para essa causa.

No próximo sábado dia 12,  acontece no shopping Espaço Buritis o desfile do lançamento da camiseta, o mesmo conta com a presença de atletas, estilistas, banda, grupo teatral, além dos alunos da faculdade e convidados.

 A camisa tem como objetivo promover a conscientização e a promoção da paz no trânsito. O look foi produzido pelos estudantes do curso de moda. O look eleito será escolhido por uma comissão julgadora e os dois primeiros lugares estarão ganhando um estágio com o estilista Rogério Lima e a empresária Áurea Prates, acrescenta, Suzana.

Depois que passam por traumas, as pessoas adquirem consciência de que carros matam. Tento antecipar isso. Não é preciso sofrer para tirar o pé do acelerador”, afirma.

Munida de dados, ela tenta alertar para os riscos do trânsito. “De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), cem pessoas morrem por dia no Brasil, vítimas de acidentes”, diz. “São mil feridos por dia e 20 têm consequências graves, como a perda da capacidade de se locomover, ficando paraplégicos ou tetraplégicos”.Pesquisa divulgada pela  Fundação Dom Cabral aponta que de cada 100 caminhões que cruzam as rodovias do país, oito motoristas consumiram algum tipo de droga e quatro tomaram remédio para não dormir ao volante.

Além do sofrimento das vítimas e de suas famílias, o trânsito provoca perdas para o País. O custo do atendimento de vítimas da violência do trânsito é muito alto, boa parte devido à falta de responsabilidade dos motoristas”.
Apesar do esforço, a batalha tem sido difícil. “Aumenta a conscientização, mas também aumenta o número de motoristas e de veículos nas ruas”, observa. Nos últimos feriados prolongados, o índice de acidentes foi superior ao do mesmo período do ano passado, principalmente nas rodovias situadas em Minas Gerais.

Para Suzana “a impunidade reflete em ações irresponsáveis no trânsito. As pessoas ainda não acreditam que serão punidas. Isso facilita para que elas continuem correndo no trânsito, fazendo ultrapassagens arriscadas e dirigindo alcoolizadas”.





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